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[Muitos agricultores alentejanos [281]] estão , quase desesperadamente , a vender as [suas [281]] herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para [a produção agrícola [289]] e vem aí [um novo programa [298]] para incentivar [o abandono de as terras [6]] . Alguns investimentos menos correctos , com [os dinheiros de a CEE [9]] , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , [o IFADAP [12]] tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em [o mercado imobiliário [15]] para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de [os distritos mais afectados [283]] que são [Beja , Évora e Portalegre , [283]] referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a [O Independente [184]] que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , [a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras [52]] estão igualmente colocadas em [o mercado imobiliário [15]] . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de [dinheiros de [a CEE [9]] mal aplicados [63]] e que muitas vezes se destinaram a [carros de luxo [52]] ou casas de férias . em o rol de [as herdades disponíveis [72]] em [o mercado [15]] estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido [terrenos [284]] em esta região estão agora a vende [-los [284]] . [O presidente de a CAP , [63]] [Rosado_Fernandes [63]] , acaba de transaccionar [a propriedade « de as vaquinhas » [285]] , [um terreno com cerca_de 340 hectares [285]] . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em [o Alentejo [72]] , a Torralta também está a transaccionar propriedades em [esta regtão [72]] . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros [que [110]] nos [últimos anos [112]] têm corrido a a compra de terrenos , em [o Alentejo [72]] já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina [a venda de as terras [286]] seja feita a preços muito inferiores a os de [mercado [15]] . Montantes que se situam , quando [o mercado [15]] está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de [a venda [286]] resulta de compromissos bancários que [muitos agricultores [287]] não estão a conseguir cumprir , o que [os [287]] obriga muitas_vezes a desfazerem [-se [287]] de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de [os projectos agrícolas [110]] desenvolvidos com a ajuda de [os fundos comunitários [9]] . Segundo fontes de [o sector agrícola [112]] , esta situção deve -se a uma má gestão de [estas verbas [9]] que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de [automóveis de luxo [52]] , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « [os agricultores [288]] não quantificaram os custos de o financiamento de [os projectos [110]] em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , [a venda de as herdades [286]] é simplesmente uma consequência de a descapitalização de [os próprios agricultores [288]] que mesmo com [as ajudas comunitárias [9]] não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a [as despesas [184]] e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de [o sector agrícola [112]] é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a [as vendas de herdades [286]] . A própria política de fomentar a competividade de [os preços [205]] não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar [a produção agricola [289]] . Advinha -se( ( [SIC [210]] ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir [uma extensão razoável [215]] e não estiver dependente de o financiamento bancário . [A venda de terras [286]] em [o Alentejo [72]] é consequência de a crise que [o sector agrícola [112]] atravessa com [a nova política agricola comum [290]] , que vai surgir com a reforma de [o PAC [290]] . Aliás [o sector agrícola [112]] prevê mesmo [que [230]] este ano o número de [projectos para o desenvolvimento agrícolas( [110]] ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de [o IFADAP [12]] de braços cruzados . Com [a nova política agrícola [290]] todos os apoios serão canalizados para [o abandono de as terras agrícolas [6]] , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . [Uma nova política [290]] que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir [a população agrícola [292]] portuguesa para metade . E [as verbas [182]] destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo [O Independente [184]] apurou , o pacote de [verbas [182]] destinado a o abrigo de [a nova PAC [290]] para proceder a [o abandono de as propriedades [6]] com [vista [262]] a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a [a modernização de [as explorações agricolas [215]] [293]] , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar [os agricultores [288]] que apresentaram já um projecto em [o IFADAP [12]] não apresentem um segundo . [Uma situação [que [281]] [280]] já está a ter reflexos sobre [o futuro [283]] de [o IFADAP [12]] . [Menos [285]] [projectos [110]] para analisar e [um staff [205]] [que [288]] ficará desocupado . Entretanto , [o Governo [115]] prepara [-se [115]] para mudar a rota de [este instituto [12]] o [o esvaziamento de as [suas [12]] competências [210]] será inevitável , segundo [O Independente [184]] apurou . [Este instituto financeiro [12]] [que [297]] até a [a data [298]] tem gerido [as verbas [182]] destinadas a [o desenvolvimento [300]] de [a agricultura [301]] a [o abrigo [302]] de [as linhas [303]] de [crédito [304]] destinadas a [a modernização de [as explorações agrícolas [215]] [293]] , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . [O processo de « esvaziamento de competências » de [o IFADAP [210]] [12]] [se [210]] iniciou . Os prémios para o apoio a [a cessação de [a actividade agrícola [227]] [300]] e [emparcelamento rural [300]] , [um novo programa [298]] já aprovado por [o Governo [115]] , não serão concretizado via [IFADAP [12]] mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de [o Ministério_da_Agricultura [230]] através de os [seus [230]] organismos . Aliás , [um instituto com estas características de « parabancária » [12]] controlada por [dois ministérios [295]] , [[o de a Agricultura [230]] e o de [as Finanças [304]] [295]] não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , [o IFADAP [12]] tem sido alvo de várias críticas . E contestado por [o sector [112]] em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de [o subsídio comunitário [9]] e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de [os Ministérios_das_Finanças [304]] e de [a Agricultura [230]] sobre [este instituto [12]] o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre [o Ministério_da_Agricultura [230]] . Contactado por 0 Independente , [Alvaro_Amaro [262]] , [secretário de Estado de a Agricultura [262]] confirmou a [[0 Independente [184]] [184]] que está em curso [um projecto de reestruturação de [o IFADAP [296]] [12]] . [Um projecto [296]] que está a ser estudado em conjunto por [o Ministério_da_Agricultura [230]] e [o Ministério_das_Finanças [304]] . A principal consequência de [este estudo [296]] será a alteração orgânica de [o IFADAP [12]] , acrescentou [este membro de o governo [262]] . de este modo [o Ministério_da_Agricultura [230]] pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de [este organismo [12]] e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) [o processo de atribuição de [os subsídios [182]] a [os agricultores [288]] [305]] . [Um processo [305]] que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará [o IFADAP [12]] consiste em [a racionalização de [o pessoal [205]] afecto a [este organismo [280]] [12]] . em este momento e face a o decréscimo de [os apoios comunitários [9]] a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de [pessoal [205]] necessário a o desenvolvimento de as competências de [o IFADAP [12]] . Contudo , e segundo as palavras de [o secretário de estado de a agricultura [262]] , a medida de [racionalização de [o IFADAP [280]] [12]] insere -se em um contexto mais amplo que abrange [a reestruturação de [o próprio Ministério_da_Agricultura [230]] [306]] . [Um processo [306]] que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . [A reforma antecipada para [a população agrícola( [292]] [299]] ( SIC ) ) [[a grande linha de orientação de a futura [PAC [290]] [297]] [299]] vai brevemente iniciar [-se [297]] [299]] em Portugal . [O designado « Programa_Operacional » [298]] aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a [sua [298]] execução , ainda este ano segundo afirmou a [O Independente [184]] o secretário de estado de a agricultura [Alvaro_Amaro [262]] [262]] . [O Programa [298]] terá uma duração de 10 anos e inicia [-se [298]] com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente [duas as medidas [300]] a tomar . As destinadas a motivar [o emparcelamento de os terrenos rurais [300]] e simultaneamente [a cessação de [a actividade agrícola [227]] [300]] , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com [estas duas medidas [300]] , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar [a cessação de [a actividade agrícola [227]] [300]] . [Um processo [300]] que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de [o programa [298]] todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por [o secretário de Estado de a Agricultura [262]] « o aumento de a produtividade de [as explorações agrícolas [215]] será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda [os trabalhadores por conta de os referidos empresários [301]] , para [os_quais [301]] se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . [A outra vertente de [o programa [302]] [298]] que só terá a duração de dois anos , destina [-se [302]] a motivar [os agricultores [288]] a iniciarem [o processo de parcelamento de os seus terrenos [303]] . O montante fixado para esta fatia de [o programa [298]] é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por [esta medida [303]] e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por [o governo [115]] , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com [esta medida [303]] visa -se aumentar a valorização económica de [as explorações agrícolas [215]] , através de o [seu [215]] redimensionamento . A grande fragmentação de [as explorações agrícolas [215]] aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que [o programa [298]] beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , [o IFADAP [12]] tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de [o IFADAP [12]] de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em [o IFADAP [12]] não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de [o IFADAP [12]] . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de [este instituto [12]] o o esvaziamento de as [suas [12]] competências será inevitável , segundo O Independente apurou . [Este instituto financeiro [12]] que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de [o IFADAP [12]] já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via [IFADAP [12]] mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , [um instituto com estas características de « parabancária » [12]] controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , [o IFADAP [12]] tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre [este instituto [12]] o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de [o IFADAP [12]] . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de [o IFADAP [12]] , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de [este organismo [12]] e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará [o IFADAP [12]] consiste em a racionalização de o pessoal afecto a [este organismo [12]] . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de [o IFADAP [12]] . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de [o IFADAP [12]] insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí [um novo programa [298]] para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a [a data [298]] tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , [um novo programa [298]] já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . [O designado « Programa_Operacional » [298]] aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a [sua [298]] execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . [O Programa [298]] terá uma duração de 10 anos e inicia [-se [298]] com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de [o programa [298]] todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de [o programa [298]] que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de [o programa [298]] é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que [o programa [298]] beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo [que [230]] este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de [o Ministério_da_Agricultura [230]] através de os [seus [230]] organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , [o de a Agricultura [230]] e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de [a Agricultura [230]] sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre [o Ministério_da_Agricultura [230]] . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por [o Ministério_da_Agricultura [230]] e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo [o Ministério_da_Agricultura [230]] pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de [o próprio Ministério_da_Agricultura [230]] . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a [o desenvolvimento [300]] de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a [a cessação de a actividade agrícola [300]] e [emparcelamento rural [300]] , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente [duas as medidas [300]] a tomar . As destinadas a motivar [o emparcelamento de os terrenos rurais [300]] e simultaneamente [a cessação de a actividade agrícola [300]] , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com [estas duas medidas [300]] , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar [a cessação de a actividade agrícola [300]] . [Um processo [300]] que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com [vista [262]] a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , [Alvaro_Amaro [262]] , [secretário de Estado de a Agricultura [262]] confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou [este membro de o governo [262]] . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de [o secretário de estado de a agricultura [262]] , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura [Alvaro_Amaro [262]] [262]] . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por [o secretário de Estado de a Agricultura [262]] « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com [os dinheiros de a CEE [9]] , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de [dinheiros de a CEE [9]] mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de [os fundos comunitários [9]] . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de [estas verbas [9]] que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com [as ajudas comunitárias [9]] não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de [o subsídio comunitário [9]] e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de [os apoios comunitários [9]] a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a [O Independente [184]] que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a [as despesas [184]] e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo [O Independente [184]] apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo [O Independente [184]] apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a [[0 Independente [184]] [184]] que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a [O Independente [184]] o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir [uma extensão razoável [215]] e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de [as explorações agricolas [215]] , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de [as explorações agrícolas [215]] , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de [as explorações agrícolas [215]] será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de [as explorações agrícolas [215]] , através de o [seu [215]] redimensionamento . A grande fragmentação de [as explorações agrícolas [215]] aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos [últimos anos [112]] têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de [o sector agrícola [112]] , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de [o sector agrícola [112]] é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que [o sector agrícola [112]] atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás [o sector agrícola [112]] prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por [o sector [112]] em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « [os agricultores [288]] não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de [os próprios agricultores [288]] que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar [os agricultores [288]] que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff [que [288]] ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a [os agricultores [288]] . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar [os agricultores [288]] a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com [a nova política agricola comum [290]] , que vai surgir com a reforma de [o PAC [290]] . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com [a nova política agrícola [290]] todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . [Uma nova política [290]] que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de [a nova PAC [290]] para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura [PAC [290]] vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em [o mercado imobiliário [15]] para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em [o mercado imobiliário [15]] . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em [o mercado [15]] estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de [mercado [15]] . Montantes que se situam , quando [o mercado [15]] está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de [as herdades disponíveis [72]] em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em [o Alentejo [72]] , a Torralta também está a transaccionar propriedades em [esta regtão [72]] . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em [o Alentejo [72]] já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em [o Alentejo [72]] é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros [que [110]] nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de [os projectos agrícolas [110]] desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de [os projectos [110]] em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de [projectos para o desenvolvimento agrícolas( [110]] ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos [projectos [110]] para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina [a venda de as terras [286]] seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de [a venda [286]] resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , [a venda de as herdades [286]] é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a [as vendas de herdades [286]] . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . [A venda de terras [286]] em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , [o Governo [115]] prepara [-se [115]] para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por [o Governo [115]] , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por [o governo [115]] , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E [as verbas [182]] destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de [verbas [182]] destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido [as verbas [182]] destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de [os subsídios [182]] a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de [os preços [205]] não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e [um staff [205]] que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de [o pessoal [205]] afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de [pessoal [205]] necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( [SIC [210]] ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o [o esvaziamento de as suas competências [210]] será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . [O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP [210]][se [210]] iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de [as linhas [303]] de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem [o processo de parcelamento de os seus terrenos [303]] . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por [esta medida [303]] e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com [esta medida [303]] visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de [crédito [304]] destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de [as Finanças [304]] não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de [os Ministérios_das_Finanças [304]] e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e [o Ministério_das_Finanças [304]] . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar [o abandono de as terras [6]] . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para [o abandono de as terras agrícolas [6]] , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a [o abandono de as propriedades [6]] com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , [a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras [52]] estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a [carros de luxo [52]] ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de [automóveis de luxo [52]] , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de [a CEE mal aplicados [63]] e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . [O presidente de a CAP , [63]] [Rosado_Fernandes [63]] , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de [a actividade agrícola [227]] e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de [a actividade agrícola [227]] , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de [a actividade agrícola [227]] . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . [Uma situação que [280]] já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em [a racionalização de o pessoal afecto a este organismo [280]] . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de [racionalização de o IFADAP [280]] insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
[Muitos agricultores alentejanos [281]] estão , quase desesperadamente , a vender as [suas [281]] herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação [que [281]] já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de [os distritos mais afectados [283]] que são [Beja , Évora e Portalegre , [283]] referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre [o futuro [283]] de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar [a propriedade « de as vaquinhas » [285]] , [um terreno com cerca_de 340 hectares [285]] . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . [Menos [285]] projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que [muitos agricultores [287]] não estão a conseguir cumprir , o que [os [287]] obriga muitas_vezes a desfazerem [-se [287]] de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso [um projecto de reestruturação de o IFADAP [296]] . [Um projecto [296]] que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de [este estudo [296]] será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro [que [297]] até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) [a grande linha de orientação de a futura PAC [297]] vai brevemente iniciar [-se [297]] em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . [A reforma antecipada para a população agrícola( [299]] ( SIC ) ) [a grande linha de orientação de a futura PAC [299]] vai brevemente iniciar [-se [299]] em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de [a agricultura [301]] a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda [os trabalhadores por conta de os referidos empresários [301]] , para [os_quais [301]] se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a [o abrigo [302]] de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . [A outra vertente de o programa [302]] que só terá a duração de dois anos , destina [-se [302]] a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido [terrenos [284]] em esta região estão agora a vende [-los [284]] . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para [a produção agrícola [289]] e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar [a produção agricola [289]] . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir [a população agrícola [292]] portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para [a população agrícola( [292]] ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a [a modernização de as explorações agricolas [293]] , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a [a modernização de as explorações agrícolas [293]] , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por [dois ministérios [295]] , [o de a Agricultura e o de as Finanças [295]] não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) [o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores [305]] . [Um processo [305]] que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura . Um processo que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .
Muitos agricultores alentejanos estão , quase desesperadamente , a vender as suas herdades . Motivo : vão acabar os subsídios para a produção agrícola e vem aí um novo programa para incentivar o abandono de as terras . Alguns investimentos menos correctos , com os dinheiros de a CEE , começaram a trazer dificuldades . Entretanto , o IFADAP tem os dias contados . Os prédios rústicos alentejanos estão a ser colocados em o mercado imobiliário para venda a um ritmo vertiginoso . Os empresários agrícolas de os distritos mais afectados que são Beja , Évora e Portalegre , referem que cerca_de metade de as herdades localizadas em estes distritos estão já a a venda . Contudo , uma fonte especialista em o mercado imobiliário rural alentejano , afirmou a O Independente que a percentagem de herdades a a venda não é tão elevada , devendo situar -se em cerca_de 30 por cento de o total e incide especialmente sobre as grandes propriedades . em o distrito de Beja , e a a excepcão de as terrras mais férteis , como são « os barros de Beja » , os terrenos sem aptidão agrícola estão para venda , fundamentalmente em o concelho de Mértola . em o distrito de Portalegre , a região de Almodôvar e Castro-Verde as terras estão igualmente colocadas em o mercado imobiliário . Até mesmo os regadios de Alcácer tambem se começaram a vender , não só devido a a seca que se verifica , mas em resultado de dinheiros de a CEE mal aplicados e que muitas vezes se destinaram a carros de luxo ou casas de férias . em o rol de as herdades disponíveis em o mercado estão já propriedades com dimensões razoáveis ou com proprietários conhecidos . As celuloses que haviam adquirido terrenos em esta região estão agora a vende -los . O presidente de a CAP , Rosado_Fernandes , acaba de transaccionar a propriedade « de as vaquinhas » , um terreno com cerca_de 340 hectares . João_Geada também se tem « descartado » de algumas propriedades que recentemente tinha adquirido em o Alentejo , a Torralta também está a transaccionar propriedades em esta regtão . Outras herdades conhecidas , estão a mudar de donos . É o caso de a herdade Agua -todo-o-ano , a Herdade_Sertâ , a Garrochais , e de a Dona_Maria , todas localizadas em o distrito de Évora . Até mesmo os estrangeiros que nos últimos anos têm corrido a a compra de terrenos , em o Alentejo já iniciaram a debandada . A situação é tanto mais grave quanto_não existem compradores o que origina a venda de as terras seja feita a preços muito inferiores a os de mercado . Montantes que se situam , quando o mercado está normalizado , e para um terreno com uma dimensão de cerca_de 500 hectares entre os 200 mil escudos e os 800 mil escudos por hectare , conforme seja de sequeiro ou de regadio , estão a ser transaccionados por valores quase irrisórios . Aliás , uma de as causas de o desespero de a venda resulta de compromissos bancários que muitos agricultores não estão a conseguir cumprir , o que os obriga muitas_vezes a desfazerem -se de patrimónios valiosos e que têm profundas raízes familiares . Em alguns casos a principal causa de esta situação , está em a falência de os projectos agrícolas desenvolvidos com a ajuda de os fundos comunitários . Segundo fontes de o sector agrícola , esta situção deve -se a uma má gestão de estas verbas que em alguns casos foram desviadas , em_parte , para a compra de automóveis de luxo , casas sumptuosas e outros equipamentos supérfulos . Referem fontes alentejanas que « os agricultores não quantificaram os custos de o financiamento de os projectos em a parte não comparticipada , e quando chegou a hora de pagar a o banco estavam descapitalizados » . Para outros , a venda de as herdades é simplesmente uma consequência de a descapitalização de os próprios agricultores que mesmo com as ajudas comunitárias não conseguiram criar obter recursos próprios suficientes para fazer a as despesas e a os juros muito elevados . Esta crise está a atingir as Caixas de Crédito agrícolas já que em alguns casos os empréstimos já ultrapassaram os valores fixados para a terra em penhora . Em qualquer de os casos a crise de o sector agrícola é apontado como o principal factor de o descalabro em a corrida a as vendas de herdades . A própria política de fomentar a competividade de os preços não foi conseguida nem tão pouco toda a estratégia governamental de incentivar a produção agricola . Advinha -se( ( SIC ) ) que em um futuro só possa ficar preso a a terra quem possuir uma extensão razoável e não estiver dependente de o financiamento bancário . A venda de terras em o Alentejo é consequência de a crise que o sector agrícola atravessa com a nova política agricola comum , que vai surgir com a reforma de o PAC . Aliás o sector agrícola prevê mesmo que este ano o número de projectos para o desenvolvimento agrícolas( ( SIC ) ) venha a baixar significativamente e coloque os técnicos de o IFADAP de braços cruzados . Com a nova política agrícola todos os apoios serão canalizados para o abandono de as terras agrícolas , para a sivicultura ou fomentar a produção de culturas não alimentares . Uma nova política que visa subsidiar o rendimento e não a produção e de forma a reduzir a população agrícola portuguesa para metade . E as verbas destinadas para iniciar este processo não serão parcas . Segundo O Independente apurou , o pacote de verbas destinado a o abrigo de a nova PAC para proceder a o abandono de as propriedades com vista a o emparcelamento e reestruturação fundiária é semelhante a o montante disponibilizado para as ajudas de os preços agrícolas , mas reforçado . Para já , os programas comunitários de incentivo a a produção como sejam os destinados a a modernização de as explorações agricolas , ou de a sua transformação , foram prorrogados . Mas não se sabem se continuam . Esta incerteza está a desmotivar os agricultores que apresentaram já um projecto em o IFADAP não apresentem um segundo . Uma situação que já está a ter reflexos sobre o futuro de o IFADAP . Menos projectos para analisar e um staff que ficará desocupado . Entretanto , o Governo prepara -se para mudar a rota de este instituto o o esvaziamento de as suas competências será inevitável , segundo O Independente apurou . Este instituto financeiro que até a a data tem gerido as verbas destinadas a o desenvolvimento de a agricultura a o abrigo de as linhas de crédito destinadas a a modernização de as explorações agrícolas , a transformação e comercialização , a o PEDAP e a o programa de reestruturação de a vinha , aprovou cerca_de 10 mil projectos , em o ano de 1991 , um investimento de 88 milhões de contos subsidiado 51,5 milhões . Para o ano de 1992 , está destinado um subsídio para novos projectos agrícolas de a ordem de os 54 milhões de contos . O processo de « esvaziamento de competências » de o IFADAP já se iniciou . Os prémios para o apoio a a cessação de a actividade agrícola e emparcelamento rural , um novo programa já aprovado por o Governo , não serão concretizado via IFADAP mas será desenvolvido exclusivamente com a competência de o Ministério_da_Agricultura através de os seus organismos . Aliás , um instituto com estas características de « parabancária » controlada por dois ministérios , o de a Agricultura e o de as Finanças não existe em a comunidades em os restantes países comunitários , referem algumas fontes mais cépticas quanto_à a oportunidade de continuar a existir um organismo com estas características . Por_outro_lado , o IFADAP tem sido alvo de várias críticas . E contestado por o sector em a falta de transparência de os critérios de selecção de os projectos apresentados . Por_outro_lado é vista com desconfiança a actividade que exerce em o mercado interbancário , utilizando os excedentes de tesouraria existentes por a dilação em o tempo entre a recepção de o subsídio comunitário e a entrega a os candidatos . Uma outra razão que cria algum mal estar junto de as autoridades é a competência compartilhada de os Ministérios_das_Finanças e de a Agricultura sobre este instituto o que impede o desenvolvimento pleno e centralizado de a política agrícola sobre o Ministério_da_Agricultura . Contactado por 0 Independente , Alvaro_Amaro , secretário de Estado de a Agricultura confirmou a 0 Independente que está em curso um projecto de reestruturação de o IFADAP . Um projecto que está a ser estudado em conjunto por o Ministério_da_Agricultura e o Ministério_das_Finanças . A principal consequência de este estudo será a alteração orgânica de o IFADAP , acrescentou este membro de o governo . de este modo o Ministério_da_Agricultura pretende introduzir maior flexibilidade em a gestão de este organismo e simultaneamente acelarar( ( SIC ) ) o processo de atribuição de os subsídios a os agricultores . Um processo que tem sido muito moroso . Uma outra medida que afectará o IFADAP consiste em a racionalização de o pessoal afecto a este organismo . em este momento e face a o decréscimo de os apoios comunitários a o desenvolvimento agrícola , há já excedentes de pessoal necessário a o desenvolvimento de as competências de o IFADAP . Contudo , e segundo as palavras de o secretário de estado de a agricultura , a medida de racionalização de o IFADAP insere -se em um contexto mais amplo que abrange [a reestruturação de o próprio Ministério_da_Agricultura [306]] . [Um processo [306]] que vai passar por a recolocação de o pessoal , transferências de funções além_da a colocação de alguns em o quadro de excedentes . A reforma antecipada para a população agrícola( ( SIC ) ) a grande linha de orientação de a futura PAC vai brevemente iniciar -se em Portugal . O designado « Programa_Operacional » aprovado por a Comissão de as Comunidades para Portugal , iniciará a sua execução , ainda este ano segundo afirmou a O Independente o secretário de estado de a agricultura Alvaro_Amaro . O Programa terá uma duração de 10 anos e inicia -se com uma fase experimental com a duração de dois anos que envolve uma verba de 7,5 milhões de contos . São fundamentalmente duas as medidas a tomar . As destinadas a motivar o emparcelamento de os terrenos rurais e simultaneamente a cessação de a actividade agrícola , com a atribuição de um prémio pecuniário . Visa -se com estas duas medidas , aliar uma política de emparcelamento rural a o rejuvenescimento de o tecido empresarial . em esta primeira fase há cerca_4 milhões de contos para subsidiar a cessação de a actividade agrícola . Um processo que vai durar 10 anos . O que significa que em a vigência de o programa todos os agricultores que tiverem entre 55 e 65 anos ( cerca_de metade de a nossa população agrícola ) , ficará com o estatuto de pensionista . E receberá mensalmente uma quantia que irá , conforme os casos de os 40 a 60 contos mensais . Segundo foi dado a conhecer a 0 Independente por o secretário de Estado de a Agricultura « o aumento de a produtividade de as explorações agrícolas será feita através de a alteração de a estrutura humana de produção » . Para isso prevê a concessão de uma indemnização mensal , em o montante já referido , desde_que cessem definitivamente a actividade em a sua exploração agrícola . Podem vender ou arrendá -la mas sempre tendo como preferência os jovens agricultores . em o entanto , é permitido a o agricultor cessante reservar para si a habitação e uma pequena parcela de terra , não superior a mil metros quadrados que poderá cultivar e com a salvaguarda de a sua habitação . Esta medida abrange ainda os trabalhadores por conta de os referidos empresários , para os_quais se prevê uma indemnização em a ordem de os 30 contos . A outra vertente de o programa que só terá a duração de dois anos , destina -se a motivar os agricultores a iniciarem o processo de parcelamento de os seus terrenos . O montante fixado para esta fatia de o programa é de 3 milhões e trezentos mil contos . Serão comtemplados por esta medida e em esta fase 46 perímetros de emparcelamento pré - fixados por o governo , que se prevê abranjam uma área de cerca de 42 hectares e aproximadamente 31 mil agricultores . Com esta medida visa -se aumentar a valorização económica de as explorações agrícolas , através de o seu redimensionamento . A grande fragmentação de as explorações agrícolas aliada a a sua reduzida dimensão é apontado( ( SIC ) ) como uma de as principais causas de os estrangulamentos estruturais de a agricultura portuguesa . Estima -se que o programa beneficie , em termos globais e a título experimental , cerca_de 1042 agricultores .