Resultados parciais

Constatou-se a falta de critérios de padronização em nível de nomenclatura dessas novas formas de ‘interatividade virtual’, com expressões pouco reveladoras a que se propõem. Constatou-se, igualmente, a inadequação dos serviços disponibilizados, uma vez que os recursos tecnológicos não são totalmente explorados.

Acredita-se ser possível afirmar que a referida falta de padronização evidencia o desconhecimento e/ou o despreparo das IES na utilização desse canal de comunicação, pois não basta ‘apenas ter uma Ouvidoria virtual’, é preciso que atue efetivamente como tal. Ao realizar atualizações das nomenclaturas utilizadas, ocorreram poucas alterações.

Investigando-se, nos sites das instituições da amostra, notou-se a existência de ‘novas’ ferramentas que podem beneficiar as ‘Ouvidorias’ virtuais, principalmente do ponto de vista da qualificação da interatividade mútua (PRIMO, 2007) proposta.

Os resultados obtidos até o momento, portanto, indicam a falta de clareza das IES na utilização desse canal comunicacional. Admite-se, contudo, que algumas universidades estão buscando o aprimoramento de ferramentas e processos.

As organizações e, particularmente as universidades, necessitam perceber que “a comunicação on-line traz responsabilidades para aqueles que se dispõem a praticá-la [...]” (BUENO, 2003, p. 58). A criação de uma ‘Ouvidoria’ virtual não pode, portanto, ter como única razão o modismo; necessita estar atrelada à política de comunicação da Instituição.